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Nem tudo é produto!

Hoje era dia de postar um vídeo todo engraçadinho para vocês, mas precisamos trazer à tona uma discussão necessária!

Em um mundo cada vez mais conectado, a linha entre o que é produto e o que não é se torna turva. A era digital nos trouxe inúmeras vantagens, mas também desafios éticos que não podem ser ignorados. 

Estamos diante de uma realidade onde as tragédias coletivas, impulsionadas pela crise climática, tornam-se eventos mais frequentes. A questão que se impõe é: como as marcas devem se posicionar diante desses acontecimentos? É melhor se calar ou é obrigado a se posicionar?  

As empresas frequentemente caminham sobre a linha tênue entre se manifestar e permanecer em silêncio. No entanto, quando se trata de autopromoção, parece que os debates morais são deixados de lado. Se esses debates internos existem, eles não estão sendo eficazes.

É importante refletir sobre a ajuda oferecida pelas marcas em momentos de crise. Essa ajuda não deve ser usada como uma ferramenta de marketing, mas como um reflexo genuíno dos valores e do posicionamento da empresa. A comoção coletiva tem o poder de influenciar comportamentos, e as marcas têm a responsabilidade de agir de forma consciente.

Deve-se promover debates internos produtivos dentro da empresa e garantir que as ações tomadas reflitam os valores éticos da marca. Em tempos de crise, a autenticidade é a chave para uma comunicação eficaz e para a construção de um legado duradouro, mas é preciso reconhecer que nem tudo pode ser transformado em produto e que, em momentos de crise, a humanidade deve vir antes do lucro.